Café com Halls

Temos muitas coisas guardadas em nossas caixas.
Elas podem ser de papelão, de metal, de plástico, de imaginação. Mas a utilidade é sempre a mesma: guardar coisas. Ora bolas, guardar coisas, qualquer trambica que seja, é um ato tão humano que nem é necessário explicar.
Às vezes são fotos de uma viagem, em outras provas da faculdade, em outras papéis de presente e em algumas até um beijo roubado que parece sempre novo, de tão guardado que está.
Vejam só, que coisa mais interessante essas caixinhas! Estão sempre conosco...às vezes num lugar, às vezes noutro, mas é certo que sempre temos uma em casa e uma na rua.
A de casa pode estar até naquele canto mais sombrio do guarda-roupas, porém nunca é esquecida. A da rua, está sempre em algum lugar escondidinho da mente, mas nunca é esquecida, sempre a achamos quando preciso.
Tantas pequenas tralhas elas guardam, chega a ser algo inexplicável. Multi-uso, elas podem guardar coisas concretas ou abstratas. E elas são bem baratinhas, algumas achadas pelos cantos de casa, outras pelos cantos da mente.
E elas estão sempre lá, não importa exatamente onde, mas lá...num lugar onde podemos achar tudo o que é guardado e sempre renovado. É quase como um arquivo do Word: sempre temos a chance de "salvar como" (quiseremos).